O Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc), de Indaiatuba, registrou a terceira doação de órgãos de 2024, beneficiando diversos pacientes em espera por transplantes, na última sexta-feira (26/4).

A captação do coração, pâncreas, fígado, córneas e rins foi realizada pela equipe do Hospital das Clínicas da Unicamp, por meio da “Organização de Procura de Órgãos”. Estes órgãos foram destinados para hospitais e centros especializados para procedimentos cirúrgicos de transplante.

Essa ação é possível através da atuação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Haoc. A CIHDOTT é responsável por identificar possíveis doadores, viabilizar o diagnóstico de morte encefálica, estabelecer procedimentos para oferecer aos familiares a oportunidade de doar órgãos e tecidos, entre outras atribuições.

O transplante é um procedimento cirúrgico crucial para pacientes com doenças crônicas ou em estágio avançado, oferecendo-lhes a possibilidade de uma vida mais saudável e prolongada. Durante o procedimento, um órgão ou tecido saudável de um doador (vivo ou falecido) é transplantado para uma pessoa doente, chamada de receptor.

É importante ressaltar que, de acordo com a legislação vigente, a decisão final sobre a doação de órgãos de um familiar falecido cabe à família, independentemente da informação de doador ou não doador registrada no documento de identidade. Em vida, também é possível doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte dos pulmões.

Após a doação, os órgãos são direcionados aos pacientes que estão na lista única de espera, gerenciada pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e supervisionada pelo Ministério da Saúde.

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