Por Patrícia Lisboa

Em Indaiatuba, por causa da alta demanda por leitos exclusivos para a covid-19 – uma média de 20 por dia – a Unidade de Pronto Atendimento (UPA-24h) foi transformada em um hospital de campanha, segundo o prefeito Nilson Gaspar (MDB).

A secretária municipal da Saúde, Graziela Garcia, explicou que o andar superior da unidade foi equipado e conta com leitos de suporte respiratório pulmonar permanente. Nesta quarta-feira (22/6), está previsto para ser instalado um tanque de oxigênio, na UPA, para atender os pacientes com covid-19.

Os leitos da UPA são transitórios, para atender pacientes que aguardam vagas em hospitais da rede pública de saúde. Hoje, a fila de espera, na rede pública, é de 29 pessoas, sendo 11 para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 18 para enfermaria.

Os 24 leitos de UTI e os 60 leitos de enfermaria do Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc) – único que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade – estão 100% ocupados.

Indaiatuba confirmou, nesta segunda-feira (21/6), dez mortes por covid-19 e 167 novos casos da doença.

Em transmissão ao vivo por rede social, na noite desta segunda-feira (21/6), o prefeito, mais uma vez, reforçou pedido para que a população colabore com as medidas de prevenção à contaminação pelo coronavírus – especialmente o distanciamento social e o uso da máscara – para evitar a implantação de medidas mais restritivas no município.

Por enquanto, segundo Gaspar, a cidade segue as regras da fase de transição do Plano São Paulo, que permite o funcionamento das atividades não essenciais das 6h às 21h, com 40% da capacidade.

Além do prefeito e da secretária municipal de Saúde, também participou da transmissão ao vivo a secretária municipal de Relações Institucionais e Comunicação, Graziela Milani. Ela informou que a fiscalização para garantir o cumprimento das normas do Plano São Paulo foi intensificada, o que resultou em cinco interdições, 82 multas, 3.539 notificações e 3.834 oreintações a estabelecimentos na cidade durante a pandemia.

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