O superintendente do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae) de Indaiatuba, o engenheiro Pedro Claudio Salla, recebeu integrantes da Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ), na última quarta-feira (15/2). A CSJ está produzindo um documentário sobre a história dos municípios. Nele, especialistas falam sobre o projeto de despoluição e recuperação da qualidade da água do Rio Jundiaí, sobre trabalhos e projetos realizados para adequar os despejos de detritos, tratamento de esgotos, entre outros.

Por ser um dos pioneiros no desenvolvimento de projetos para combater a poluição no Rio Jundiaí desde a década de 1970, o superintendente do Saae de Indaiatuba, com seu amplo conteúdo histórico de trabalho frente a autarquia, concedeu uma entrevista que podemos chamar de aula, contando com riqueza de detalhes a grande “luta” em amplas frentes de trabalhos, desde a formação de conselhos e consórcios entre municípios, reinvindicações para a cooperação dos governos estadual e federal e projetos realizados por iniciativa própria do de Indaiatuba, por meio do Saae.

DESPOLUIÇÃO DO RIO JUNDIAÍ

A despoluição do Rio Jundiaí começou, em 1982, quando foi criado o Comitê de Estudos e Recuperação do Rio Jundiaí (CERJU), reunindo todas as cidades da bacia, as indústrias e o Governo do Estado. As cidades de Indaiatuba e Jundiaí foram as pioneiras por implantar, ainda na década de 1980, programas de coleta e tratamento de esgoto.

O Rio Jundiaí nasce na Serra da Pedra Vermelha, em Mairiporã, e deságua no Rio Tietê, em Salto. Com uma extensão de 123 quilômetros, ele passa por cidades industrializadas e recebeu por muito tempo os efluentes desses municípios.

Com a construção das Estações de Tratamento de Esgotos nos municípios que o margeiam, o Rio Jundiaí foi reclassificado, em 2014, primeiramente em Indaiatuba e, em 2017, em toda sua extensão, tornando-se o primeiro rio a ser reclassificado no Brasil. Sua reclassificação aumentou em 40% a disponibilidade de água bruta para Indaiatuba.

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