Por Patrícia Lisboa

O show de uma das principais bandas brasileiras, Barão Vermelho, com entrada gratuita, em palco montado no Parque Ecológico, marcou a programação do aniversário de 192 anos de Indaiatuba, na noite desta sexta-feira (9/12).

Com Rodrigo Suricato (voz, guitarra e violão); Fernando Magalhães (guitarra e violão); Guto Goffi (bateria); Maurício Barros (teclados e vocais) e Márcio Alencar (baixo), a banda abriu o show com “Por Que a Gente é Assim?”.

O repertório seguiu com os melhores clássicos da banda como, “Meus Bons Amigos”, “Tão Longe de Tudo”, “Bete Balanço”, “Maior Abandonado”, “Exagerado”, “Por Você”, entre outros.

O tecladista Maurício Barros assumiu os vocais em “Malandragem Dá Um Tempo”.

O Barão atendeu o pedido de bis, encerrou o show com “Pro Dia Nascer Feliz” e o público queria mais.

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ENTREVISTA

Ao final do show, Rodrigo Suricato falou com a reportagem do DROPES e comentou a experiência de ser o vocalista da sua banda preferida e como está sendo a receptividade do público nessa nova fase do Barão.

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OPINIÃO

Cazuza tinha uma voz única. Ficou quatro anos no Barão. Brilhou sozinho. Morreu em 7 de julho de 1990, após lutar cinco anos contra a Aids. É uma lenda eternizada pelos seus grandes sucessos musicais.

A voz do Frejat identifica o Barão que a gente conhecia até cinco anos atrás. Não é pra menos. Contando o tempo com Cazuza, foram 35 anos na banda. Ele tem uma ‘pegada rock’n roll’ só dele. Insubstituível, Frejat também segue muito bem sozinho, merecidamente.

Rodrigo Suricato não imita ninguém, mas, defende que “Barão é Música Popular Brasileira (MPB)”, nas palavras dele, em entrevista ao DROPES, o que mostra que pende mais pro lado da teoria de Cazuza e menos para a bandeira do rock levantada por Frejat.

Mais solto nessa fase, Maurício Barros até se arrisca nos vocais em “Malandragem Dá Um Tempo”, canção de Bezerra da Silva, que o Barão transformou num hit.

A banda toca muito.

Com um repertório de 40 anos e de muito sucesso, o show do Barão continua, sim, “um caloroso espetáculo”, como diria Rita Lee.

(Por Patrícia Lisboa)

(Reportagem e Imagens: Patrícia Lisboa/Dropes)
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