Indaiatuba registrou o mês de maio mais seco, com apenas 0,10 milímetros (mm) de chuva, desde que as medições pluviométricas começaram a ser realizadas pelo Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae)m em 1988. Até então, o menor volume de chuva tinha sigo registrado em maio de 2006, com 13,6mm de chuva.

Neste mês, tem início o período de estiagem e o Saae faz um alerta sobre a importância do uso consciente da água e que se evite desperdícios.

Apesar de 2023 estar com um cenário mais favorável do que 2021 e 2022, quando a cidade enfrentou uma forte estiagem, as chuvas de janeiro a maio ficaram abaixo da média com 577mm, sendo que a média histórica é de 700mm. No mesmo período, em 2022, choveu 444 mm, apresentando um dos acumulados mais baixos para o período.

O superintendente do Saae, Pedro Claudio Salla, ressalta a preocupação quanto à importância da população não desperdiçar água e adotar medidas de economia, a fim de manter um bom volume dos mananciais para abastecer a população durante o ano todo.

“Mesmo nos períodos de forte estiagem, Indaiatuba conseguiu manter o abastecimento de água normalizado para a população. Isso se deve aos investimentos feitos pela Administração Pública nos últimos 20 anos, visando garantir a segurança hídrica da região”, afirma.

INVESTIMENTOS

Há diversos projetos em andamento, para garantir o abastecimento de água à população. Neste momento, o principal deles é a concretização dos trâmites legais para a construção da barragem do Ribeirão Piraí, por meio do Consórcio Intermunicipal do Ribeirão Piraí (Conirpi), formado pelas cidades de Indaiatuba, Salto, Itu e Cabreúva.

As obras da barragem do Ribeirão Piraí terão início no segundo semestre deste ano, contando com um investimento total de R$ 147 milhões. A população desses quatro municípios, que soma mais de 600 mil habitantes, será beneficiada com a conclusão da obra prevista para 2025.

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