Indaiatuba iniciou na segunda-feira (7/4) a instalação das 2.520 Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs) que recebeu do Ministério da Saúde. As armadilhas usam o próprio Aedes aegypti fêmea para levar Larvicida biológico para outros criadouros, eliminando futuras gerações de mosquito. A cidade foi umas das sete escolhidas dentre os 645 municípios do Estado de São Paulo para aplicar a nova tecnologia para a redução das arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a Dengue, Chikungunya e Zika no Brasil.

O primeiro bairro que recebeu as armadilhas foi o Brig. Faria Lima (Cecap), seguido pelo Califórnia. O Centro de Controle da Dengue da Dengue selecionou as localidades que receberão as armadilhas: no Jd Morada do Sol: 1.300 EDls; Brig. Faria Lima: 170 EDls; Jd California: 580 EDls; Jd. Do Sol: 250 EDls e Jd. Carlos Aldrovandi, 130. As Armadilhas serão monitoradas para acompanhar a supressão de populações de mosquitos Aedes aegypti nas localidades. Uma vez por mês os agentes voltam ao local para manutenção do larvicida.

A técnica foi desenvolvida pelo pesquisador da Fiocruz – Instituto Leônidas e Maria Deane ILMD do Amazônia, Sérgio Luz. Trata-se da utilização de um balde contendo água, tela e agente saneante. O Aedes aegypti entra na armadilha e, ao entrar em contato com a tela, impregna-se com o agente saneante. Em seguida, ele transporta a substância para outros criadouros em um raio de até 400 metros, eliminando larvas onde pousa. A ação não traz riscos para as pessoas e animais.

Share:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *