A primeira captação de órgãos e tecidos de 2024, no Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc), em Indaiatuba, aconteceu, nesta quinta-feira (4/1). A captação, realizada após a constatação de morte encefálica, foi de fígado, rins, córneas, ossos, tendões e músculos, destinados a pacientes que aguardam na fila de transplante.

O diagnóstico de morte encefálica é criterioso e segue rigorosos protocolos. Ao ser constatado o óbito, são acionadas equipes de outros hospitais, como da Unicamp, que são responsáveis pela captação e destinação destes órgãos. Após efetivada a doação, os órgãos vão para os pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.

O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado, intestino) ou tecido (córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto.

A legislação em vigor determina que a família será a responsável pela decisão final em caso de óbito de um parente, não tendo mais valor a informação de doador ou não doador de órgãos, registrada no documento de identidade. Em vida é possível doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões.

O Haoc conta com uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), responsável por detectar possíveis doadores de órgãos e tecidos, viabilizar o diagnóstico de morte encefálica, criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientes falecidos no hospital a possibilidade de doação de córneas e outros tecidos, entre outras prerrogativas.

(Fontes: Haoc, Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e Ministério da Saúde)

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