A primeira captação de órgãos de 2023, no Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc), em Indaiatuba, foi realizada, na última quinta-feira (12/1). A doação de órgãos acontece após a realização de protocolos que atestam a morte encefálica e com a autorização da família.
Rins, fígado e córneas foram os órgãos captados da paciente, de 53 anos, e destinados para outros pacientes que aguardam na fila de transplante em hospitais de Campinas, Ribeirão Preto e Sorocaba.
O Haoc conta com uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), responsável por detectar possíveis doadores de órgãos e tecidos, viabilizar o diagnóstico de morte encefálica, criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientes falecidos no hospital a possibilidade de doação de córneas e outros tecidos, entre outras prerrogativas.
O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado, intestino) ou tecido (córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto.
A legislação em vigor determina que a família será a responsável pela decisão final em caso de óbito de um parente, não tendo mais valor a informação de doador ou não doador de órgãos, registrada no documento de identidade. Em vida é possível doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões.
Após efetivada a doação, os órgãos vão para os pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.
(Fontes: Haoc, Associação Brasileira de Transplante de Órgãos e Ministério da Saúde)