O Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc) realizou, nesta semana, mais uma captação de órgãos, a terceira registrada em 2025, em Indaiatuba. O procedimento aconteceu nesta terça-feira (10/6) e possibilitou a doação de pulmão, fígado e rins, que foram encaminhados para diferentes instituições de saúde do Estado de São Paulo, contribuindo para salvar e melhorar a qualidade de vida de pacientes que aguardavam na fila de transplantes.

O pulmão foi destinado ao Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP), em São Paulo. O fígado seguiu para o Hospital de Base de São José do Rio Preto, enquanto os rins foram encaminhados ao Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas.

A doação só foi possível graças à autorização da família do paciente e ao trabalho integrado das equipes médicas e da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Haoc.

É importante ressaltar que o diagnóstico de morte encefálica é criterioso e segue protocolos médicos rigorosos, conforme determina a legislação brasileira. Somente após a confirmação do óbito, são acionadas equipes especializadas de outros hospitais, que são responsáveis pela captação e destinação dos órgãos a pacientes que necessitam de transplante e estão aguardando em lista única, organizada pela Central de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde e controlada pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a legislação vigente, a decisão final sobre a doação de órgãos após o falecimento cabe exclusivamente à família do paciente, independentemente da informação de doador ou não registrada no documento de identidade. Por isso, é essencial que as pessoas manifestem em vida o desejo de serem doadoras e conversem sobre isso com seus familiares.

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