Após o anúncio do fechamento da fábrica da Toyota, em Indaiatuba, o prefeito Nilson Gaspar (MDB) se reuniu com representantes da multinacional japonesa, em seu gabinete, nesta quarta-feira (6/3), para pedir a manutenção dos empregos dos atuais funcionários da unidade local e também a continuidade das compras de insumos em empresas da cidade e região.
Na última terça-feira (5/3), a Toyota divulgou que fará investimento de R$ 11 bilhões, no Brasil, até 2030, e que a produção de Indaiatuba será transferida para a fábrica de Sorocaba. A previsão é que a mudança seja concluída, em 2026.
“Os representantes da empresa firmaram esse compromisso com Indaiatuba e reiteraram a importância dos laços criados com a cidade. Desta forma, empregos serão mantidos com a transferência e compras de insumos mantidas em empresas locais. Durante a reunião foi proposta, também, a formação de um grupo de trabalho entre Prefeitura e Toyota para estudos de destinação da área e pela busca de novos negócios e investimentos para o município”, informa a Prefeitura de Indaiatuba, em nota.
Na terça-feira (5/3), durante o anúncio dos novos investimentos, a Toyota já havia informado que o planejamento da fabricante prevê a manutenção de 100% dos empregos e a criação de 500 novos postos de trabalho na planta de Sorocaba. As contratações terão início em meados de 2026 e, até 2030, deverão alcançar dois mil novos empregos diretos e chegar a aproximadamente dez mil postos de trabalho na cadeia produtiva com a soma das vagas indiretas.
De acordo com a montadora, o investimento de R$ 11 bilhões ao longo dos próximos seis anos vai ampliar a produção de veículos e motores, com introdução de novos produtos híbridos flex.
Os novos investimentos viabilizarão a expansão do parque fabril, em Sorocaba. Isto ocorrerá de forma gradual, a partir de meados de 2025, com conclusão prevista para o final de 2026.
Segundo a Toyota, R$ 5 bilhões já estão confirmados até 2026 e incluem a fabricação de um novo veículo compacto híbrido flex, com início de montagem para o início do ano que vem. A produção de outro modelo híbrido flex, desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro, também está nos planos da Toyota até 2030.
