O Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae) de Indaiatuba abriu uma licitação para contratar uma empresa que vai atualizar o Plano Diretor de Combate às Perdas de Água Tratada, conforme projetos apresentados ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), que aprovou o investimento de R$ 616.188,08, sendo R$ 492.950,46 a fundo perdido. A contrapartida do Saae será de R$ 123.237,62.

As ações previstas na licitação são a atualização do cadastro técnico, determinação de parâmetros de vazão e pressão (da água), estudos de setorização, estudos para melhoria da macromedição, gerenciamento de pressões, programação dos serviços de pesquisa de vazamentos, determinação dos indicadores de perdas, diagnóstico e estudo para readequação e melhoria das unidades operacionais, diagnóstico do parque de hidrômetros e estudos para melhoria da gestão de micromedição, diagnóstico do estado das tubulações e descrição de ações de melhoria, atualização e calibração do modelo hidráulico computacional, definição de metas, indicadores de controle, planos de ação, relatórios de acompanhamento e relatório final.

O prazo estimado para a conclusão da atualização do Plano Diretor pela empresa que será contratada, por meio da licitação, será de 12 meses, contados a partir da emissão da ordem de serviço Saae.

“O sistema de abastecimento e distribuição do Saae vem sendo modernizado graças à gestão e capacidade financeira da autarquia e das verbas conseguidas nos órgãos estaduais e federais, por meio de projetos bem elaborados pela nossa equipe técnica, tornando esse sistema cada dia mais eficiente”, observa o superintendente do Saae, Pedro Claudio Salla.

A atualização do Plano Diretor de Combate às Perdas de Água Tratada tem por objetivo apresentar soluções e ações a serem executadas para reduzir as perdas no município. Este trabalho fornecerá os elementos necessários para o Saae definir o elenco e o custo das ações para redução de perdas em patamares compatíveis tecnicamente.

O índice de perdas de distribuição de água tratada, em Indaiatuba, em 2021, era de 29,76%. A meta, com a revisão do Plano Diretor, é chegar a 25%, percentual tecnicamente aceitável para os patamares do Brasil, segundo o Saae.

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