Com a proximidade do verão e o aumento das chuvas intensas, a análise de risco de queda de árvores, ou parte delas, torna-se fundamental para evitar acidentes graves, danos materiais e interrupções no fornecimento de energia elétrica, como os ocorridos na cidade de São Paulo, quando chuvas com ventos fortes derrubaram centenas de árvores e deixaram milhares de pessoas sem energia elétrica.

O aumento das quedas de árvores e galhos durante eventos meteorológicos extremos como esses, não é apenas um transtorno, mas também um risco significativo à vida humana e ao patrimônio.

“São cada vez mais comuns notícias de grandes problemas causados por quedas de árvores nas cidades, levando autoridades públicas a agirem de última hora e a população a desenvolver o que podemos chamar de “arvorefobia”, um medo excessivo de árvores, como se elas fossem uma grande ameaça. A realidade é que a queda de árvores ou parte delas está diretamente ligada a dois fatores: a falta de manejo adequado da arborização urbana e as mudanças climáticas, que causam eventos meteorológicos extremos, resultando na queda, inclusive, de árvores estáveis”, analisa o arborista, Mauricio Santaliestra.

O arborista escalador Mauricio Santaliestra, trabalhando na supressão de árvore de risco sobre residência (Foto: Mauricio Santaliestra)
O arborista escalador Mauricio Santaliestra, trabalhando na supressão de árvore de risco sobre residência (Foto: Mauricio Santaliestra)

“Devido à falta de programas adequados de manejo, a complexidade e demora para implementação desses programas e a urgência em evitar novos acidentes, a avaliação de risco de queda de árvore ou parte dela é um importante passo no sentido preventivo. Sem a identificação de problemas fitossanitários e estruturais com potenciais de falha e queda, é impossível atuar de forma antecipada”, pontua o arborista. Segundo ele, a avaliação de risco divide-se em três níveis:

  • nível 1: é uma avaliação visual básica, que pode ser realizada de forma rápida circulando pela cidade, para identificar problemas perceptíveis facilmente;
  • nível 2: é uma avaliação detalhada realizada junto à árvore, que pode ser considerada a mais importante por já ser possível identificar problemas e prevenir acidentes, como queda de galhos ou mesmo de árvores, e indicar a necessidade ou não da avaliação de nível 3;
  • nível 3: é uma avaliação minuciosa e mais complexa, na qual podem ser empregadas técnicas que vão desde a escalada da árvore por um arborista para verificação da copa, até tecnologias como tomógrafos, resistógrafos e radares para verificar as condições da madeira e das raízes, resultando um diagnóstico mais preciso.

“Qualquer árvore que possua problemas fitossanitários ou estruturais, apresentam sintomas ou sinais referentes a esses problemas. Ler e interpretar esses sinais e sintomas, somados a um conjunto de fatores biomecânicos e ambientais, podem evitar muitas quedas e acidentes”, explica Santaliestra.

Profissionais capacitados em diferentes técnicas de manejo arbóreo, inclusive a análise de risco de queda de árvores, são essenciais nesse processo, oferecendo serviços especializados que incluem desde avaliações preventivas até a remoção de galhos ou árvores de risco, com foco na segurança e no meio ambiente.

“Tão importante quanto as ações preventivas como as avaliações e remoções de árvores quando necessário, é a possibilidade de evitar uma remoção desnecessária e também a compensação ambiental local, através do replantio de novas árvores, para repor os serviços ecossistêmicos perdidos”, observa Santaliestra.

Para o arborista, investir no manejo adequado da arborização urbana e na avaliação de risco de queda de árvores não só protege vidas e evita prejuízos financeiros, como também garante a continuidade dos serviços ecossistêmicos que as árvores proporcionam aos ambientes urbanos.

CONTATO

Quem quiser saber mais sobre avaliação de risco de queda de árvore pode entrar em contato com o arborista Maurício Santaliestra pela página dele no Instagram (@arborista.eco) ou pelo telefone (19) 99134-9917.

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