A oitava captação de órgãos de 2024 foi registrada, no último domingo (17/11), no Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc), único que atende pelo SUS, em Indaiatuba. A doação só é possível após a realização de rigorosos protocolos que atestam a morte encefálica e apenas com a autorização da família do paciente. A equipe do Hospital das Clínicas da Unicamp, através da Organização de Procura de Órgãos e Tecidos, foi a responsável pela captação e transplante dos órgãos doados: rins e fígado.

O Haoc conta com uma Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), responsável por detectar possíveis doadores de órgãos e tecidos, viabilizar o diagnóstico de morte encefálica, criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientes falecidos no hospital a possibilidade de doação de órgãos, entre outras prerrogativas.

O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado, intestino) ou tecido (córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto.

A legislação em vigor determina que a família será a responsável pela decisão final em caso de óbito de um parente, não tendo mais valor a informação de doador ou não doador de órgãos, registrada no documento de identidade. Em vida é possível doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões.

Após efetivada a doação, os órgãos vão para os pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério da Saúde.

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