Da Redação

A partir da meia-noite da próxima sexta-feira (16/12), os pedágios de São Paulo vão sofrer um reajuste, podendo ficar até quase 12% mais caros. O reajuste nas tarifas de pedágios foi autorizado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e a decisão foi publicada, hoje (14/12), no Diário Oficial do Estado.

O reajuste vai variar entre 10,72% (que considera o reajuste pelo Índice Geral de Preços – Mercado, o IGP-M) e 11,73% (que considera o reajuste pela evolução do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA).

Com isso, nas estradas administradas pelas concessionárias Tebe, Intervias, Triângulo do Sol, Renovias e AB Colinas, o aumento será de 10,72%, valor que foi baseado na evolução do IGP-M entre junho de 2021 e maio de 2022.

Portanto, na praça de pedágio, em Indaiatuba, na SP-75, que é administrada pela AB Colinas, o reajuste será de 10,72% – passando dos atuais R$ 15,20 para R$ 16,80, em cada sentido.

Já para as rodovias sob concessão das empresas Autoban, Rota das Bandeiras, ViaOeste, Cart, ViaRondon, SPVias, Rodovias do Tietê, Ecovias, Ecopistas, Rodoanel Oeste e Rodoanel trechos Sul e Leste, o aumento na tarifa será 11,73%. Esse percentual considera a evolução do IPCA de junho de 2021 a maio de 2022.

O reajuste nas tarifas de pedágios estava previsto para ocorrer em julho deste ano, mas foi adiado pelo então governador de São Paulo, Rodrigo Garcia. Segundo a Artesp, o adiamento ocorreu por causa da “sensível conjuntura econômica existente na ocasião, com alta inflação e alta desenfreada dos preços, em especial de combustíveis, que causaram efeito cascata no bolso do consumidor”. Rodrigo Garcia disputou a reeleição para governador paulista e foi derrotado.

NOTA DA ARTESP

“O reajuste das tarifas de pedágio é previsto nos contratos de concessão, sempre respeitados pela atual gestão. A correção realizada nesta sexta-feira (16) estava prevista inicialmente para julho, mas foi adiada pelo Governo do Estado devido à sensível conjuntura econômica existente na ocasião, com alta inflação e alta desenfreada dos preços, em especial, de combustíveis, que causaram efeito cascata no bolso do consumidor. A atualização vai de 10,72% (IGPM) a 11,73% (IPCA) – dependendo do indexador do contrato de concessão das 18 concessionárias que terão as tarifas reajustadas – para perdas inflacionárias ocorridas no período de 12 meses (entre junho/2021 e maio/2022). As concessões que terão recomposição nas tarifas são: CCR Autoban, AB Colinas, Ecovias, Intervias, Renovias, CCR SPVias, Tebe, AB Triângulo do Sol, CCR ViaOeste, CART, Ecopistas, CCR RodoAnel, Rodovias do Tietê, Rota das Bandeiras, SPMar e ViaRondon e Tamoios e Entrevias”, informa a Artesp, em nova enviada ao DROPES.

(Fontes: Agência Brasil, Artesp e AB Colinas)

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