Saúde

Pacientes de Indaiatuba estão recuperados da varíola dos macacos

Por Patrícia Lisboa

Os dois pacientes de Indaiatuba que foram diagnosticados com varíola dos macacos estão recuperados da doença. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde, que monitorou os casos, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica.

O primeiro caso de varíola dos macacos, em Indaiatuba, foi confirmado pelo Instituto Adolf Lutz, de São Paulo, no dia 16 de junho. O paciente é um homem, de 28 anos, que cumpriu isolamento domiciliar. O caso é considerado importado porque o paciente tem histórico de viagem para a Europa. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, as feridas causadas pela doença já cicatrizaram e o rapaz está plenamente curado, sem sequelas.

O segundo caso da Monkeypox, nome científico da varíola dos macacos, foi registrado, no dia 21 de julho, em um homem, familiar da primeira vítima. Ele tem 38 anos, também tem histórico de viagem para a Europa e já estava em isolamento domiciliar antes da confirmação da doença por causa do contato com o parente. O paciente também já está recuperado e não apresenta sequelas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

A Monkeypox é uma doença viral transmitida por contato próximo ou íntimo com pessoa infectada, com lesões de pele ou ainda por contato com objetos e tecidos utilizados por infectados. Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.

No último sábado (23/7), a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu declarar que a varíola dos macacos configura emergência de saúde pública de interesse internacional.

“Temos um surto que se espalhou rápido pelo mundo, através de novas formas de transmissão, sobre as quais entendemos muito pouco, e que se encaixa nos critérios do Regulamento Sanitário Internacional. Por essas razões, decidi que a epidemia de varíola dos macacos representa uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa.

SINTOMAS

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De 1 a 3 dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

PREVENÇÃO

• Evitar contato próximo/íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado;

• Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente.

• Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.

(Fontes: Secretaria de Saúde de Indaiatuba e Agência Brasil)

Patricia Lisboa

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