Política

Lei municipal que institui o serviço Família Acolhedora em Indaiatuba entra em vigor

Por Patrícia Lisboa

A Lei municipal nº 7.754, que institui o serviço de acolhimento para crianças e adolescentes denominado “Família Acolhedora”, em Indaiatuba, está em vigor, com a publicação feita, ontem (5/4), na edição nº 2291, da Imprensa Oficial do Município.

O serviço vai ser implementado pela Secretaria Municipal de Assistência Social. A lei que cria o serviço também fixa um auxílio financeiro para as famílias acolhedoras, no valor de um salário mínimo nacional (hoje, correspondente a R$ 1.212), por mês, para cada criança ou adolescente.

No caso de acolhimento de criança ou adolescente com deficiência, doenças graves, transtornos mentais ou dependência química, devidamente comprovados por meio de laudo médico, o valor do auxílio será de um e meio salário mínimo, atualmente, igual a R$ 1.818.

O auxílio será pago com verba do Fundo Municipal de Assistência Social e será destinado, exclusivamente, ao custeio de despesas básicas da criança ou adolescente, tais como alimentação, lazer, higiene pessoal, vestuário, medicamentos, material escolar, entre outros.

Para prestar o acolhimento, a família acolhedora também terá de atender diversos requisitos, como ter um responsável acima de 30 anos, morar em Indaiatuba, ter boas condições de saúde e mental, ter idoneidade cível, entre outros.

O prazo máximo do acolhimento será de dois anos e a família acolhedora deverá contribuir na preparação da criança ou adolescente para o retorno à família de origem.

Podem ser atendidos pelo serviço as crianças e adolescentes, de zero a 18 anos incompletos, que estejam afastados do convívio familiar, que tenham seus direitos ameaçados ou violados, ou que sejam vítimas de violência, negligência ou estejam em situação de abandono, ou, ainda, cujas famílias encontrem-se temporariamente impossibilitadas de cumprir sua função de proteção e cuidado. O acolhimento é feito mediante determinação judicial e o serviço Família Acolhedora pretende organizar esse acolhimento no município.

Patricia Lisboa

View Comments

  • Boa noite, como funciona? seria como adotar uma criança com algum tipo de deficiência? tem como me explicar? estou fazendo o processo de adoção mas é muita burocracia, se for mais fácil para adotar, tenho interesse.

    • Olá, Elaine! A Secretaria de Assistência Social de Indaiatuba ainda não divulgou como será feito o cadastro das famílias acolhedoras. A Pasta informou que está em processo de regulamentação da lei. Assim que os detalhes do cadastramento forem definidos, o DROPES publica matéria sobre o assunto. Acompanhe aqui no site. Mas, é importante você saber, como consta na reportagem acima, que o prazo máximo do acolhimento será de dois anos e a família acolhedora deverá contribuir na preparação da criança ou adolescente para o retorno à família de origem. Portanto, não se trata de um processo de adoção, mas, de acolhimento provisório. Espero ter esclarecido. Obrigada pelo contato!

Recent Posts

Antônio da Cunha Penna: fotógrafo, escritor e, agora, contador de histórias

Em encontros realizados em cafés e restaurantes, o morador de Indaiatuba democratiza as informações contidas…

2 dias ago

Cultura realiza mais uma edição do Trem da Artes neste domingo

Evento é gratuito e tem como atrações a Feira de Artes e Artesanato e o…

2 dias ago

Vivo Música apresenta show inédito e gratuito em Campinas

Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas convida o cantor e compositor Xande de Pilares para apresentação…

2 dias ago

Associação Beneficente Somos do Bem realiza mais de 13 mil procedimentos por mês

Neste mês, a entidade sem fins lucrativos promove a Feira do Bem, no Espaço Viber,…

2 dias ago

Bosque do Saber recebe a 82ª edição do Domingo Ecológico

Evento conta com várias atrações gratuitas, como teatro e atividades interativas

3 dias ago

3ª edição do Pedal de Natal está com as inscrições abertas

Evento acontece na primeira semana de dezembro e é organizado pelo Departamento Municipal de Turismo

3 dias ago