O Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Augusto de Oliveira Camargo (LabHAOC), de Indaiatuba, registrou um aumento de 380% na demanda por exames laboratoriais de dengue entre os usuários de serviços privados de saúde e beneficiários de convênios médicos, nas últimas oito semanas.
Esses exames, que são essenciais para a detecção do vírus da dengue ou para avaliar a resposta imunológica do organismo à infecção, são realizados a partir de amostras sanguíneas coletadas dos pacientes. Entre todos os testes conduzidos neste período, aproximadamente 19% resultaram positivos para a presença do vírus da dengue, indicando uma preocupante incidência da doença na comunidade.
“Esse aumento nos casos e na procura por diagnósticos reforça a importância de medidas preventivas e de conscientização sobre os riscos e o manejo adequado da dengue”, aponta o médico Hélio Kitagaki, especialista em microbiologia e parasitologia clínica pela Unicamp, e também coordenador do LabHAOC. Esses resultados são de notificação compulsória, ou seja, são comunicados à Vigilância Sanitária local para controle epidemiológico.
O LabHAOC está equipado com uma gama avançada de testes diagnósticos, desenvolvidos para identificar com precisão tanto as etapas iniciais quanto as tardias da infecção pelo vírus da dengue. Entre as tecnologias disponíveis, destacam-se os testes para a detecção do antígeno NS1, crucial para o diagnóstico precoce da doença, e é recomendada a realização deste teste entre o 1º e o 5º dia após o início dos sintomas.
Os exames para identificação dos anticorpos IgG e IgM, fundamentais para reconhecer a fase de convalescença e verificar exposições anteriores ao vírus, são realizados, geralmente, a partir do 5º dia após o início dos sintomas.
Além disso, o exame de hemograma é uma ferramenta útil em casos de dengue pois contribui tanto para o diagnóstico inicial quanto para o monitoramento da progressão da doença. “Embora o hemograma não seja específico para dengue, ele fornece informações valiosas sobre o estado geral do paciente e possíveis complicações, assim como as alterações observadas podem ajudar a diferenciar a dengue de outras infecções virais ou bacterianas, que podem apresentar padrões distintos no hemograma”, analisa.
Essa diversidade de ferramentas diagnósticas coloca o LabHAOC na vanguarda do combate à dengue, permitindo uma resposta rápida e eficaz no tratamento e prevenção desta doença que afeta tantas pessoas globalmente.
Kitagaki ressalta a capacidade avançada dos exames oferecidos pela instituição em identificar a infecção pelo vírus da dengue, independentemente de serem os tipos 1, 2, 3 ou 4. “O importante é ter atenção aos sintomas característicos da doença, tais como febre alta, dores no corpo, dor de cabeça, manchas na pele e, em casos mais graves, sangramentos. Diante da manifestação destes sintomas, é crucial buscar atendimento médico imediatamente, para um diagnóstico preciso e o tratamento adequado. Este cuidado é essencial não apenas para o bem-estar do paciente, mas também para prevenir a progressão para formas mais graves da doença e contribuir para o controle de surtos em comunidades”, alerta.
A escolha e interpretação desses testes devem considerar o contexto clínico do paciente e o histórico epidemiológico da área. A avaliação médica dos resultados dos exames é indispensável para garantir um diagnóstico preciso, o tratamento adequado e o acompanhamento eficaz.
Para aqueles que preferem recorrer ao setor privado para a realização de testes de dengue, o LabHAOC oferece o exame a preços acessíveis. A decisão de buscar serviços privados para o diagnóstico da dengue é pessoal, contudo, é importante lembrar que clientes de planos de saúde precisam de uma solicitação médica para que o exame seja realizado.
Mais informações podem ser obtidas através do site www.labhaoc.com.br, do WhatsApp (19) 99216-0819, ou telefones (19) 3801-8218 (unidade Matriz e Rua 24 de Maio); e (19) 3370-1671 (unidade Av. Ário Barnabé).
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