O Centro de Operações Contra a Dengue, vinculado à Secretaria de Saúde de Indaiatuba, inicia mais uma técnica inovadora para o controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Foram instaladas 36 Estações Disseminadora de Larvicida no Jardim João Pioli. A técnica usa o próprio mosquito para espalhar o larvicida em outros criadouros. De 1º de janeiro até ontem (16/1), foram registrados 31 casos de dengue, em Indaiatuba. Não houve casos de Chikungunya e zika, no período.
“O mecanismo é composto por um pote plástico transparente com água, recoberto com tecido preto umedecido, o qual é impregnado com um larvicida em pó muito fino. Os mosquitos são atraídos por essas armadilhas e quando pousam nas superfícies, o larvicida fica no corpo do inseto, que espalha esse larvicida em outros criadouros e acaba eliminando uma quantidade muito maior do Aedes aegypti”, explica o Centro de Operações, em nota.
Segundo o órgão, a ação não traz riscos para as pessoas e animais e é recomendada pelo Ministério da Saúde e pela instituição Fiocruz do Amazonas, que desenvolveu toda a metodologia das Estações Disseminadoras com resultados promissores. “Esta estratégia é essencial porque mais de 90% dos criadouros estão no ambiente residencial habitado, dentro das casas, muitas vezes em locais de difícil acesso e ocultos”, diz o órgão.
“A técnica das Estações Disseminadora de Larvicida é trabalhada com base no comportamento do mosquito, quando um mosquito adulto pousa na superfície da EDL, partículas do larvicida se aderem às pernas e ao corpo do mosquito. Como as fêmeas de Aedes visitam muitos criadouros para colocar poucos ovos em cada um, elas disseminam o larvicida para esses criadouros, que viram armadilhas letais para os mosquitos. Assim, as EDLs são um instrumento que facilita a disseminação de larvicida pelos próprios mosquitos, entre locais tratados com o larvicida e criadouros não tratados”, explica o coordenador do Programa Municipal de Controle da Dengue, Ulisses Bernardinetti.
O bairro Jardim João Pioli foi o primeiro a ter a nova técnica aplicada, pois vem sendo monitorado desde agosto de 2024, com 19 armadilhas ovitrampas (coleta de ovos para ver presença de fêmeas de mosquitos na localidade) e 7 de captura de mosquitos adultos para avaliação de infestação do Aedes. As Armadilhas serão monitoradas para acompanhar a supressão de populações de mosquitos Aedes aegypti na localidade e, posteriormente, a ação será expandida para outros bairros, como o Jardim Carlos Aldrovandi, Jardim Brasil, Parque Residencial Indaiá, Jardim Oliveira Camargo e bairro Santa Cruz.
“As ações para combate do Aedes aegypti são realizadas o ano todo a fim de passar um período de crise mais ameno, mas, a conscientização da população para contribuir com a prevenção na proliferação do mosquito Aedes aegypti em sua residência é essencial para o controle da dengue. Nossa campanha enfatiza, são necessários 10 minutos na semana, para cuidados que podem fazer toda diferença na disseminação da doença”, ressalta o Coordenador do Programa Municipal de Controle da Dengue.
De acordo com o acompanhamento sistemático da situação epidemiológica, Indaiatuba tem 31 casos de dengue confirmados em janeiro. Não há registro de zika e chikunguya.
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