Economia

Estado prorroga fase emergencial até 11 de abril em todas as regiões paulistas

O governo do Estado decidiu prorrogar a fase emergencial de enfrentamento à pandemia de covid-19, que encerraria no dia 30 deste mês, até o dia 11 de abril. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (26/3), em entrevista coletiva, com o vice-governador e secretário de Governo, Rodrigo Garcia.

As medidas mais rígidas de restrição de circulação e atividades estão em vigor nas 645 cidades do Estado desde o dia 15 deste mês, para frear o aumento de casos e mortes por covid-19 e reduzir a sobrecarga em hospitais públicos e particulares.

“Em virtude dos números da pandemia e da insistência do crescimento da pandemia, apesar de todas as medidas adotadas, o Governo de São Paulo prorroga até o dia 11 de abril a fase emergencial”, afirmou o vice-governador.

A fase emergencial determina toque de recolher todos os dias, entre 20h e 5h, além de impedir o acesso a parques e praias. Qualquer tipo de aglomeração está proibido. O uso de máscaras deve ser intensificado em qualquer ambiente interno ou externo de acesso público.

As escolas da rede estadual só estão abertas para distribuição de merenda a alunos carentes e entrega de materiais mediante agendamento prévio.

Para reforçar o distanciamento social e reduzir a circulação urbana, a fase emergencial aumenta restrições de algumas atividades comerciais autorizadas na etapa vermelha do Plano São Paulo.

Estão proibidas as retiradas presenciais de produtos em restaurantes e lanchonetes, o atendimento presencial em lojas de material de construção, as celebrações religiosas coletivas e atividades esportivas em grupo.

Lojas e restaurantes só podem fazer entregas a clientes dentro de veículos (drive-thru), entre 5h e 20h, ou por entrega em sistema delivery por telefone ou aplicativo.

Não há restrição ao funcionamento de supermercados. Mercearias e padarias podem funcionar seguindo as regras de mercados, com proibição de consumo no local.

O teletrabalho é obrigatório para todas as atividades administrativas não essenciais do serviço público e também na iniciativa privada. Todas as medidas visam reduzir a circulação de ao menos 4 milhões de pessoas por meio das restrições adicionais.

ESCALONAMENTO DE HORÁRIOS

O governo do Estado também reforça a recomendação ao escalonamento de horários de entrada de trabalhadores de atividades essenciais para evitar aglomerações no transporte público.

Os horários indicados são das 5h às 7h para entrada e das 14h às 16h para saída de profissionais da indústria; entrada das 7h às 9h e saída das 16h às 18h para os de serviços; e entrada das 9h às 11h e saída das 18h às 20h para os do comércio.

(Fonte: Governo do Estado de São Paulo)

Patricia Lisboa

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