Política

Coluna DROPES: O assunto ainda é a falta de leitos de UTI Neonatal

Na edição passada, a Coluna DROPES informou que a Prefeitura precisou contratar 16 diárias em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal em hospitais da rede particular, em virtude da falta de leitos na rede pública, e pagou o total de R$ 72 mil – segundo publicação feita na edição nº 3238 da Imprensa Oficial do Município, publicada no último dia 7 de maio. Cada diária custou R$ 4,5 mil. O Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc) – único que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Indaiatuba – informou que estão credenciados seis leitos de UTI Neonatal e três leitos de UTI Pediátrica pelo SUS, no momento.

O Haoc é o único hospital que atende pelo SUS em Indaiatuba (Foto: Patrícia Lisboa)

OCUPAÇÃO DOS LEITOS

O Haoc informou que “na UTI Neonatal, a ocupação atinge 100% ou mais em aproximadamente 80% dos meses do ano, o que equivale a nove meses ao longo do ano. Embora sejam seis leitos credenciados pelo SUS, a demanda assistencial frequentemente exige a utilização de leitos adicionais, resultando em ocupação que pode atingir até 130%”. Segundo o hospital, na UTI Pediátrica, “a taxa de ocupação de 100% ocorre principalmente nos meses de inverno — junho, julho e agosto”. “Nos demais meses, a ocupação média da unidade gira em torno de 70%”, complementou o Haoc.

CUSTO DE CADA LEITO

Atualmente, o custo mensal estimado para a manutenção de cada leito de UTI, tanto Neonatal quanto Pediátrica, no Haoc, é de aproximadamente R$ 50 mil. Cada diária custa R$ 1.666,66. A diferença é de R$ 2.833,34 a menos do que a Prefeitura pagou por diária contratada em hospital da rede particular.

VEREADORES

A coluna procurou o presidente da Câmara Municipal, Túlio José Tomass do Couto (MDB), que é ginecologista, e o vereador Othniel Harfuch (PDT), que é pediatra, para falar sobre a contratação de UTI Neonatal da rede particular para atender pacientes do SUS, mas, eles não quiseram se pronunciar. O vereador Luiz Alberto Cebolinha (MDB), líder do Governo, disse que a contratação emergencial “demonstra interesse em responder as dificuldades”. O vereador Eduardo Tonin (Podemos), líder da Oposição, respondeu com a seguinte nota: “Embora a medida emergencial seja necessária para preservar vidas, não podemos tratar isso como solução permanente. O município precisa investir na ampliação de sua infraestrutura hospitalar, especialmente em setores tão sensíveis como o atendimento neonatal. Meu gabinete protocolou uma indicação formal à Secretaria de Saúde solicitando estudos e ações imediatas para a criação de novos leitos de UTI Neonatal e Pediátrica. A saúde das nossas crianças e a tranquilidade das famílias indaiatubanas devem ser tratadas como prioridade absoluta. Seguirei atento e cobrando providências concretas”. Os demais vereadores não foram procurados para falar sobre o assunto.

JORNAL

A Coluna DROPES é publicada em parceria com o Jornal Mais Expressão.

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