Saúde

Casos de dengue crescem em Indaiatuba e Secretaria de Saúde orienta sobre combate ao mosquito transmissor

A Secretaria de Saúde de Indaiatuba, por meio do Programa de Controle da Dengue, orienta a população a intensificar os cuidados e prevenir a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. O município registra um aumento de casos da doença.

De janeiro até 27 de abril, eram 229 casos e, hoje, são 576, uma diferença de 347 casos de dengue a mais, em apenas dez dias.

A região com mais incidência da dengue, no momento, é a do Jardim Morada do Sol, que também é a mais populosa, com 237 casos confirmados.

O coordenador do Programa de Controle da Dengue, Ulisses Bernardinetti, informa que está sendo feito um trabalho de eliminação dos criadouros do Aedes com colocação e dispersão no ar de larvicidas e produtos alternativos, como o Aedes do Bem, o mosquito modificado geneticamente para combater as fêmeas, responsáveis pela proliferação da doença.

Não deixe água parada em recipientes abertos, pois, sãos nesses locais – chamados de criadouros – que o Aedes deposita seus ovos e ocorre a proliferação do mosquito.

“É importante reforçar as orientações de verificar o imóvel 10 minutos por semana e fazer a eliminação de possíveis criadouros, manter as calhas limpas, manter ralos limpos e/ou fechados, tampar tonéis, caixas d’água, não descartar recipientes em terrenos baldios e não manter pratos com água embaixo de vasos de plantas”, orienta Bernardinetti.

Quem possui animais de estimação também deve ficar atento quanto a higienização dos recipientes de água.

A DOENÇA

A orientação da Secretaria Municipal de Saúde em caso de sintomas de dengue é procurar imediatamente uma Unidade de Saúde para atendimento, não tomar medicamentos sem orientação médica e informar ao profissional de saúde a localidade onde esteve nos últimos 14 dias.

A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns também. Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la porém a forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.

(Fonte: Secretaria de Saúde de Indaiatuba)

Patricia Lisboa

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