Uncategorized

Brasil passa a adotar esquema de dose única contra o HPV

A vacinação contra o HPV no Brasil, a partir de agora, passa a ser feita em dose única. Até então, o país utilizava um esquema de duas doses para combater a infecção, principal causadora do câncer de colo de útero.

A mudança passa a valer a partir da divulgação de uma nota técnica pelo Ministério da Saúde.

“A partir da publicação, as pessoas que receberam uma dose já estão plenamente vacinadas e não precisarão receber a segunda”, reforçou o diretor do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Eder Gatti.

A vacina utilizada no novo esquema da rede pública permanece sendo a dose quadrivalente produzida pelo Instituto Butantan, que protege contra quatro subtipos de HPV associados ao câncer de colo de útero.

A imunização no Brasil, atualmente, é indicada para meninos e meninas de 9 a 14 anos; vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que não tenham sido imunizadas previamente; pessoas que vivem com HIV; transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea; e pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos.

TESTAGEM

Em março, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de um teste para detecção de HPV em mulheres classificado pela própria pasta como inovador. A tecnologia utiliza testagem molecular para a detecção do vírus e o rastreamento do câncer do colo do útero, além de permitir que a testagem seja feita apenas de cinco em cinco anos.

A forma atual de rastreio do HPV, feita por meio do exame conhecido popularmente como Papanicolau, precisa ser realizada a cada três anos. A incorporação do teste na rede pública passou por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa que a atualmente ofertada no SUS.

A INFECÇÃO

O HPV é considerado atualmente a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. A estimativa do ministério é que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença no Brasil todos os anos.

Apesar de se tratar de uma enfermidade que pode ser prevenida, ela segue como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causa de morte por câncer em mulheres – sobretudo negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.

Patricia Lisboa

Recent Posts

Bosque do Saber recebe a 82ª edição do Domingo Ecológico

Evento conta com várias atrações gratuitas, como teatro e atividades interativas

15 horas ago

3ª edição do Pedal de Natal está com as inscrições abertas

Evento acontece na primeira semana de dezembro e é organizado pelo Departamento Municipal de Turismo

15 horas ago

“Tons Natalinos”: Acafi realiza concertos dias 7 e 8 de dezembro

Apresentações acontecem no palco em frente à Prefeitura e no Mosteiro de Itaici, com entrada…

22 horas ago

Natação de Indaiatuba conquista o 3º lugar no Campeonato Paulista Júnior e Sênior de Verão e SP Open

Dois atletas do município atingiram recorde paulista: Lucas Batista Gomes e Mercedes Carolina Toledo

1 dia ago

3ª Caminhada Antirracista marca Dia da Consciência Negra em Indaiatuba

Ação foi promovida pelo Conselho de Promoção da Igualdade Racial

2 dias ago